terça-feira, 28 de maio de 2013

Quantos dias a sua Vila na Serra do Mel RN não recebe água .Informe no Facebook, A VOZ da SERRA .

Quanto dias dá pra viver sem beber água?


Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Presumindo-se que esteja longe do clima quente e do frio e sem se expor à exaustão, um ser humano consegue viver provavelmente durante cerca de 3 a 5 dias sem água. Seres humanos mais saudáveis conseguem sobreviver por mais um dia ou, talvez, mais tempo.

Mas isso não é algo para ser testado. Você nunca deve ficar sem água por mais de um dia. Recomenda-se a ingestão de oito copos de água por dia, embora existam divergências sobre esse número. Alguns médicos afirmam que menos que isso já está bom, enquanto outros dizem que o número deve ser de 10 copos ou mais.

Viver sem água é muito diferente de viver sem comida. Em condições quentes sem água, a desidratação pode aparecer dentro de uma hora. Um bebê trancado em um carro quente ou alguém super exposto ao calor, sem reabastecimento de fluidos, pode realmente morrer em um período de algumas horas.

Os seres humanos precisam de água para viver. Nós perdemos água através do suor, da urina, das fezes e até da respiração. Essa água precisa ser substituída para que os órgãos continuem a funcionar normalmente. Sob calor intenso, um adulto pode perder até 1,5 litro de água somente pelo suor. O risco principal da falta de água sob alto calor é que a temperatura corporal continua a aumentar e você pode sofrer de superaquecimento. Beber água refresca e baixa a temperatura do corpo.

O estágio final da desidratação é o choque. Ele é caracterizado por pele cinza-azulada, fria ao toque. A queda brusca na pressão arterial produz esse esfriamento.

Com uma desidratação leve, você pode sentir:

•falta de saliva
•diminuição da freqüência de urina
•diminuição da produção de urina
•cor escura e odor forte na urina

Desidratação moderada:

•ainda menos urina
•boca seca
•olhos secos e fundos
•batimento cardíaco acelerado

Desidratação grave:

•ausência de urina
•letargia e irritabilidade
•vômito e diarréia

Em uma incrível demonstração de resistência, um praticante de trilha japonês sobreviveu por 24 dias ao clima frio sem comida e sem água, em outubro de 2006. Ele pensou que estivesse delirando e que tivesse perdido a consciência após deixar seus companheiros de trilha. Tudo o que ele lembra é de ter deitado em um campo e adormecido e, depois, de ter acordado durante o resgate mais de três semanas depois.
Quando foi encontrado, sua temperatura corporal era de 21 graus centígrados, mais de 15 graus abaixo do normal. Ele praticamente estava sem pulso e seus órgãos haviam parado de funcionar. Os médicos acreditam que ele pode ter entrado em estado de hibernação bem no início de sua provação, preservando a função cerebral e garantindo sua sobrevivência.

Espero ter ajudado.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Atividade da caju cultura passa por desafio,produtor é o mais sacrificado.




Castanha-de-caju: panorama nacional


O cultivo do caju é feito em vários Estados do Brasil. No entanto, a sua importância socioeconômica se destaca na Região Nordeste, que conta com a cajucultura como uma atividade de grande influência relativamente para geração de renda e sustentabilidade da atividade, com destaque para os Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte, maiores produtores nacionais e responsáveis em anos de clima e produção normal por cerca de 90% da produção brasileira de castanha-de-caju in natura. Essa atividade responde pela geração de trabalho (mão-de-obra/empregos temporários) e renda nas zonas rural e urbana para mais de 200 mil pessoas/ano/safra. 
Outra característica da cajucultura a considerar diz respeito à diversidade de produtos oriundos da castanha-de-caju in natura e do pedúnculo. Da castanha (fruto), após o processamento obtêm-se a amêndoa da castanha-de-caju (ACC) e o líquido da casca da castanha-de-caju (LCC). Já o pseudofruto (ou pedúnculo) proporciona a obtenção dos mais variados produtos destinados à alimentação, tanto humana quanto animal.
Por causa das condições climáticas desfavoráveis a safra brasileira de castanha-de-caju 2010/201 apresentou perdas significativas, sobretudo nos Estados do Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte. A produção daquele ano/safra atingiu 104.342 toneladas de castanha, representando 52,6% de quebra em relação à produção obtida no ano/safra 2009/2010. Enquanto que na safra 2011/2012 - 100% já colhida, houve ligeira recuperação da produção em relação aos anos normais de safra. Isso devido ao aumento da produtividade dos cajueiros. Mesmo assim, houve perda na produção desse ano/safra por causa das chuvas irregulares e incidência de doenças nos cajueirais. 
O Estado do Ceará se destaca como o maior produtor de castanha-de-caju in natura, sendo responsável por mais de 50% da produção nacional. Processa 75% do volume total beneficiado por todos os Estados Nordestinos. Além disso, é o maior exportador de amêndoas do Brasil, alternando entre o primeiro e o segundo principal produto da pauta de exportação daquele Estado. Os portos de Pecém e de Fortaleza - CE são responsáveis por mais de 96% das exportações brasileiras de amêndoas/ano. Em 2011, esses portos exportaram 23.534 toneladas de amêndoas, representando o valor US$ 201.406 mil/FOB.
Dados do setor indicam que a capacidade instalada das indústrias de processamento de castanha na Região Nordeste está estimada em 306,5 mil toneladas ano. O Ceará detém 75% dessa estrutura, ou seja, pode beneficiar até 230 mil toneladas, das quais 140 mil no município de Fortaleza, onde se concentra o maior parque industrial. A produção nacional de castanha de caju in natura ainda é insuficiente para atender à capacidade de processamento/beneficiamento de amêndoas. Constata-se pelos dados a seguir que há ociosidade no parque industrial, fato que favorece a possibilidade de investimentos em aumento de produtividade (produção e beneficiamento) da castanha brasileira:
a) produção média anual (últimos 11 anos): 183.045 toneladas;
b) capacidade de beneficiamento:                 306.500 toneladas;
c) déficit de produção:                                      123.457 toneladas.
Estudos técnicos feitos pelo setor e referendados pela Embrapa-CE apontam que em torno de 85% da produção nacional de castanha-de-caju in natura é oriunda de áreas plantadas com o cajueiro comum de porte alto (tradicional), apresentando baixa produtividade em função da idade avançada e uso do manejo inadequado. O cajueiro em sua maioria é cultivado em regime de sequeiro e por pequenos produtores, o que demonstra a relevância da cultura para a manutenção da mão-de-obra e a fixação do homem no campo, já que a sua produção ocorre no período de entressafra das demais culturas.
Em que pese a grande importância da cajucultura para efeito da sustentabilidade socioeconômica da região, a cadeia produtiva do caju ainda sente falta de um sistema eficiente de articulação. O setor continua enfrentando uma grande crise com origens estruturais e conjunturais. A ausência de uma política visando à intensificação de um sistema de organização e cooperativismo leva os produtores rurais a entregar a castanha antecipada ao atravessador a preços pré-estabelecidos, por não terem escala de produção.  
A logística da operação de comercialização da castanha-de-caju in natura inicia entre o produtor e os comerciantes intermediários a partir do começo da colheita da safra (de outubro a janeiro do ano seguinte). Podendo, ainda, a compra ser feita antes da colheita da safra, com o repasse do adiantamento dos recursos. Os intermediários comercializam com as indústrias praticamente no mesmo período, e ainda na entressafra, já que estes costumam formar estoques para vendas especulativas. O fluxo para as principais transações comerciais para a castanha de caju passa, obrigatoriamente, pelo processo de intermediação, ou seja, a indústria contrata o intermediário (comprador de castanha ou agente) e este, repassa o valor da negociação ao produtor, auferindo suas comissões. 
Além disso, há necessidade de investimentos em tecnologias, sobretudo no plantio de clones mais produtivos e substituição de copas, já que a maioria dos pomares tem mais de 30 anos, contribuindo para a baixa produtividade. Exige-se melhoria na capacitação dos produtores, visando oferecer um produto de melhor qualidade, principalmente quanto à classificação, já que a maioria deles não observa a tipificação (1 e 2) da castanha-de-caju in natura, preferindo a comercialização junto aos atravessadores e às indústrias pelo sistema de bica corrida, ficando sujeitos à aplicação de deságios nos preços do produto, principalmente quando há ausência de padrões das castanhas. 
Observa-se que a produtividade brasileira ainda é baixa em relação aos países concorrentes como Vietnã, Nigéria e Índia. Mesmo assim, pesquisadores nacionais acreditam que existe grande possibilidade de reversão dessa situação com a ampliação da atividade com manejo adequado e investimentos em tecnologia.
Tradicionalmente, quando há redução da oferta de castanha-de-caju in natura por causa da frustração de safra, as indústrias brasileiras recorrem à importação da matéria-prima. Foi o caso da safra brasileira de 2010/2011, considerada como o pior dos últimos 12 anos, quando as indústrias tiveram que suplantar o abastecimento com a importação de castanha-de-caju in natura dos países africanos.











O Senador Inácio Arruda apresentou três emendas à Medida Provisória 615/2013 com o intuito de estender os incentivos propostos aos produtores de cana-de-açúcar ao setor produtivo do Caju. Os textos abordam o financiamento para a melhoria e e renovação dos pomares de caju, subvenção econômica aos produtores rurais e produtores  da safra 2011/2012.
“A cadeia produtiva do caju é de grande importância para a economia da região Nordeste, seja como geradora de emprego e renda, principalmente para a parcela da população menos favorecida e desprovida de qualificação profissional, seja como geradora de divisas, por estar entre os principais itens de exportação. A longa estiagem por que passa a região tem gerado quebra na produção, chegando em alguns estados à ordem de 80%, afetando também a qualidade, gerando dificuldades aos produtores rurais e às indústrias produtoras”, destacou o senador.
A subvenção será concedida diretamente às unidades industriais, aos produtores rurais, ou por intermédio de suas cooperativas. De acordo com a proposta do senador Inácio Arruda a União passa a conceder subvenção econômica às instituições financeiras oficiais federais, sob a forma de equalização de taxas de juros, nas operações de financiamento para a produção industrial da castanha de caju e para a melhoria e renovação dos pomares de caju, com os objetivos de reduzir os efeitos da estiagem na quebra da produção e da qualidade do produto.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Quantidades de Familas beneficiadas pelo bolsa familia na Serra do Mel RN.


15 por cento da população da Serra do Mel RN,  recebe bolsa Família.

CONSULTA PÚBLICA BOLSA FAMÍLIA

consulta de Benefícios por Município


Município:  SERRA DO MEL/RN
Programa social: 694
Folha de pagamento:  05/2013
Qtde. famílias atendidasDownload
1.677

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Investir na educação é a grande jogada, todos sabem disso, os POLÍTICOS odeias essa solução.




A solução da violência

Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
Advogado tributarista em Belo Horizonte/MG
Inserido em 15/10/2005
Parte integrante da Edição no 148
Código da publicação: 872

solução da violência não está na proibição do uso de arma de fogo, no referendo.
A solução da corrupção não está na criação de CPI e nem na punição dos corruptos.
A solução da fome não está no Fome 0 e nem nas fabulosas campanhas do Criança Esperança.
A solução está no homem. Dentro de cada um. Está, portanto, na educação desse homem para que ele aprenda a controlar em si seus impulsos, seus pensamentos e seus sentimentos.
O homem vive fora de si mesmo e por isso acha que as soluções estão fora. É necessário que esse homem se volte para si e passe a viver dentro de si mesmo e descubra o poder que tem para mudar a sua vida e a do mundo que o cerca.
Para isso é preciso que ele seja educado numa nova cultura que cultive esses valores internos quais sejam, o respeito, a confiança, a responsabilidade, a dignidade, a fidelidade e muitos outros.
Não se solucionará o problema social criando leis para isso e para aquilo, porque a causa dos problemas não está aí, mas na mente humana.
Na mente do homem tem origem o erro e também o acerto e somente nela está a solução de todos os problemas.
Educar a mente é educar o homem para que ele resolva os seus problemas e ajude os demais a solucionar, por sua vez, os seus e assim solucionar-se-ão os problemas de toda a humanidade.
Tudo o que o homem cria provém de sua mente. A obra arquitetônica, por exemplo, foi concebida pela mente do arquiteto.
O pensamento bélico tem origem na mente. Como também o pensamento de paz.
A arma é um simples instrumento desse pensamento que teve a sua origem na mente do que a empunhou.
Há que desarmar a mente. Pois é nela que se gestam as impulsividades, as violências, a insensatez.
Resta saber como desarmar a mente. Educando-a no acerto, no cultivo do acerto, porque o erro é humano quando dele se aprende a acertar. Erra-se para aprender a acertar. Como fazer?
Sem o conhecimento é impossível educar a mente. Qual conhecimento? Não há de ser o conhecimento corrente que se aprende nas escolas e universidades, pois essa ordem de conhecimentos é utilitária e serve para atender às necessidades das profissões, e isso se demonstra quando se presencia atos de violência praticados por profissionais, juizes, médicos, advogados, engenheiros que matam pelos mais fúteis motivos, a exemplo daquela cena deplorável veiculada pela tv, de um juiz atirando em um ser humano indefeso dentro de um supermercado. Tal atitude denuncia a incapacidade daquele homem, dotado de conhecimentos jurídicos que de nada serviram para impedir que um pensamento de violência e impulsividade o levasse a atirar em um semelhante. Repito. De que lhe valeram os longos anos de estudos acadêmicos e os inúmeros conhecimentos adquiridos nessa área da atividade humana e que de nada serviram para dissuadi-lo daquela intenção de matar. Não é dessa ordem de conhecimentos que estamos falando. Há uma classe de conhecimentos que permite ao homem controlar os seus pensamentos e evitar os desatinos da impaciência, da impulsividade, da imprudência, da indiscrição e de muitas outras deficiências da psicologia humana, causadoras desses infortúnios e da violência reinante em nosso meio social.


Marco Aurélio Bicalho de Abreu Chagas
Advogado tributarista em Belo Horizonte/MG
Inserido em 15/10/2005
Parte integrante da Edição no 148
Código da publicação: 872
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quarta-feira, 22 de maio de 2013

Eleição do dia 07 de abril de 2013 na Serra do Mel RN, sob suspeita.







URNA ELETRÔNICA: É MAIS PERIGOSO VOTAR ASSIM
Data: Quarta, fevereiro 05 @ 13:52:27 BRST
Tópico: Burla Eletrônica

Destaque


F R A U D E  P O S S I V E L
Urnas Eletrônicas colocam em risco a democracia do País. Um país do ZerézimoMundo.

 
Por Eng. Amílcar Brunazo Filho
moderador do Fórum do Voto Eletrônico – 
www.votoseguro.org



A esperança de ingressar no “Primeiro Mundo” tem aparecido em muitos momentos e ambientes da sociedade brasileira. É uma ambição eticamente aceita e também é um fator desencadeante de ações que estimulam a nosso desenvolvimento social.Um dos fatos que tem sido citado como exemplo de que o Brasil caminha firme para o primeiro mundo, é o pionerismo do nosso sistema eleitoral informatizado.

Desde a década do 80, a nossa Justiça Eleitoral, em seus diversos níveis, ensaiava o uso da informática dentro do processo eleitoral. Em 1982, tivemos a malfadada tentativa do TRE-RJ de informatizar a totalização dos votos e que acabou num grande escândalo, a primeira fraude eleitoral informatizada, que ficou conhecido como Caso Proconsult, a qual respingou inclusive sobre a imagem o antigo SNI, hoje chamado de ABIN (N.do E.: Agência Brasileira de Inteligência, a nossa CIA - guardadas as proporções, naturalmente)

Em 1985, o TSE começou o processo de recadastramento dos eleitores. Novas tentativas de informatização da totalização foram sendo feitas até que em 1996, com a adoção da Urna Eletrônica, foram informatizadas a identificação do eleitor no momento da votação, a própria votação e a apuração dos votos de cada seção eleitoral.

A Urna Eletrônica foi implantada em três etapas, nas eleições de 1996, 1998 e 2000, atingindo um terço do eleitorado de cada vez, de forma que no ano de 2000 o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a ter 100% dos eleitores votando num processo 100% informatizado, em todas as suas etapas, desde o cadastro dos eleitores, passando pela a identificação destes na hora do voto, a votação propriamente dita, a apuração dos votos de cada urna, a totalização dos votos até a divulgação dos resultados pela Internet.

E para muitos este é um motivo de inegável orgulho, uma prova do desenvolvimento tecnológico do Brasil.

Mas… para muitos outros ficam algumas dúvidas:

Por que outros países, econômica e tecnologicamente mais desenvolvidos que o Brasil, ainda não informatizaram todo o processo eleitoral, especialmente a apuração dos votos? Por que os países que nos vendem as peças e os programas básicos das urnas eletrônicas, não informatizam eles mesmos suas eleições? Por que a ABIN continua tendo participação ativa dentro do processo eleitoral? Talvez o Brasil não esteja na linha de frente do domínio da tecnologia de informatização do voto e sim tenha ultrapassado esta linha de maneira precipitada e imprudente.

O que se coloca aqui é um convite ao eleitor brasileiro para que reflita com calma, e sem ufanismo simplório, se o caminho da informatização do processo eleitoral brasileiro está sendo construído sobre bases sólidas ou sobre mitos, conluios e enganações.

A credibilidade de uma democracia no mundo moderno se constrói começando pela confiabilidade do seu processo eleitoral e este, por sua vez, está apoiado em três pés: a votação, a apuração e a fiscalização. Na firmeza de cada uma destas pernas do processo eleitoral se apoiará a legitimidade final da democracia de um país.

Infelizmente a credibilidade de nossa democracia está totalmente comprometida pela falta de transparência do nosso processo eleitoral informatizado. Quem conhece e analisa os detalhes, verifica que a votação eletrônica brasileira foi construída de maneira que a fiscalização externa é totalmente inócua.
Quebra-se, assim, uma das pernas de sustentação do modelo de confiabilidade eleitoral e, por conseqüência, nossa democracia perde credibilidade e até legitimidade.

A penúltima etapa do processo eleitoral informatizado no Brasil, a apuração dos votos de cada seção eleitoral, foi implementada por meio de uma máquina de votar inauditável, uma verdadeira “caixa preta” da qual nenhum partido político, fiscal ou auditor externo ao Tribunal Superior Eleitoral, TSE, jamais teve acesso para conferir sua integridade.

Apesar da desinformação provocada pela Justiça Eleitoral, que insiste em divulgar que tudo é transparente e conferido pelos partidos, a avaliação sobre o sistema informatizado de eleições, feito pela Unicamp e recentemente divulgado, revela de forma inequívoca que existiam, sim, programas de computador mantidos secretos pelo TSE até 2000 e que aos partidos políticos não era possível conferir os programas efetivamente colocados nas urnas eletrônicas, se estavam íntegros ou se teriam sido modificados.

E como já aconteceu em 1996, 1998 e 2000, nas eleições de 2002 também se utilizará máquinas de votar nas quais não há como se recontar os votos nem os partidos políticos tiveram disponíveis meios técnicos satisfatórios para conferir a integridade de seus programas.

Em agosto de 2002, na apresentação dos programas de computador do TSE aos partidos políticos, ocorreram lances muito significativos.

O código do Sistema Operacional VirtuOS só poderia ser visto e analisado por apenas 3 dias, pelos técnicos que pagassem R$ 250.000,00 à empresa proprietária do programa. Nenhum partido concordou com este pagamento e, consequentemente, nenhum partido analisou o seu conteúdo que estará instalado em mais de 360.000 urnas eletrônicas.

As demais 50.000 urnas eletrônicas conterão outro Sistema Operacional, o Windows CE, que apesar de ter seu código aberto aos fiscais, tem um porte desmesurado com seus mais de seis mil programas e dois milhões de linhas de código, de forma que nenhum dos partidos políticos analisou sequer 1% do seu conteúdo, nos cinco dias em que estiveram disponíveis.

Todos os técnicos que estiveram presentes a esta apresentação, mesmo os que manifestaram confiança no sistema, declararam que em cinco dias é impossível se avaliar o sistema por inteiro. Os técnicos da Unicamp nem aceitaram a tarefa de avaliar o sistema de 2002 por causa desta exigüidade de tempo.
Cabe uma pergunta:

Será que um sistema eleitoral, que não permite conferência da apuração e nem passa por auditoria externa independente, pode ser chamado de “coisa do Primeiro Mundo”?

Para escapar do debate sobre esta questão e esconder o modelo de segurança obscurantista que adotou desde 1996, o TSE tem desenvolvido um grande trabalho de propaganda e de assessoria de imprensa para difundir a idéia de que o Sistema Eletrônico de Votação é 100% seguro contra fraudes e que o eleitor e os partidos podem confiar cegamente nas capacitação técnica da Justiça Eleitoral. E tem conseguido algum sucesso nesta empreitada de criar uma imagem de segurança que deixe a população tranqüila.

Para atingir este nível de confiança, não se poupou esforços nem se respeitou com muito rigor princípios morais e legais, como a transparência dos atos do serviço público. Baseados no eticamente discutível princípio maquiavélico, de que o fim justifica os meios, funcionários do TSE não se importaram em sacrificar a verdade para tentar convencer o eleitorado de que o sistema por eles trazido é confiável.

O primeiro grande engodo, dito repetidamente por quase todos os administradores do processo eleitoral, em todas as suas instâncias, é que o sistema é 100% seguro contra fraudes. Se isto fosse verdade o Brasil teria conseguido criar o único sistema informatizado 100% seguro do mundo! E isto, certamente, não é verdade.

Para justificar este grande engodo, uma porção de outras mentiras tem sido contadas por representantes da Justiça Eleitoral, e inadvertidamente repetidas pela imprensa em geral, ao longo do últimos quatro anos, tais como:
· Todos os programas da urna são analisados pelos partidos políticos;
· Violar a urna eletrônica é impossível sem se romper seus lacres;
· A rede de computadores do TSE é à prova de invasões (inclusive por agentes internos mal intencionados);
· A zerézima garante que a urna eletrônica está vazia antes da votação se iniciar.
E aqui surge o título deste artigo…
Zerézima é um neologismo criado pelo corpo técnico do TSE para designar o relatório impresso pela urna eletrônica, no início do processo de votação, onde o nome de cada candidato aparece como tendo zero votos. Segundo estes técnicos do TSE, a zerézima é a “garantia” de que não existem votos previamente depositados nas memórias da urna eletrônica.

Mas será mesmo uma garantia?

Certamente, não é. Qualquer programador de computador, mesmo iniciante, sabe que é possível se imprimir uma coisa, a zerézima por exemplo, e guardar outra coisa na memória do computador e também sabe que é perfeitamente possível começar o processo de votação e apuração com zero votos para todos os candidatos e depois ir desviando uma porcentagem dos votos conforme estes forem sendo dados.

Se a zerézima é o que o TSE pode nos oferecer como garantia de lisura na apuração, então não temos garantia real nenhuma, e em vez de ingressarmos no Primeiro Mundo, onde idealmente a apuração das eleições públicas deveriam ser claras e transparentes, a Urna Eletrônica remete o Brasil diretamente ao Zerézimo Mundo, onde o eleitor não pode ver o seu próprio voto e a oposição não tem como fiscalizar a apuração.
… e o Zerézimo Mundo é qualquer coisa, menos uma democracia verdadeira.
 
Contato com o autor: amilcar@brunazo.eng.br

terça-feira, 21 de maio de 2013

Governo Lula e Dilma e o bolsa família.




Bolsa Família

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o País. O Bolsa Família integra o Plano Brasil Sem Miséria (BSM), que tem como foco de atuação os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais, e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos.

O Bolsa Família possui três eixos principais focados na transferência de renda, condicionalidades e ações e programas complementares. A transferência de renda promove o alívio imediato da pobreza. As condicionalidades reforçam o acesso a direitos sociais básicos nas áreas de educação, saúde e assistência social. Já as ações e programas complementares objetivam o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários consigam superar a situação de vulnerabilidade.

O Programa atende mais de 13 milhões de famílias em todo território nacional de acordo com o perfil e tipos de benefícios: o básico, o variável, o variável vinculado ao adolescente (BVJ), o variável gestante (BVG) e o variável nutriz (BVN) e o Benefício para Superação da Extrema Pobreza na Primeira Infância (BSP). Os valores dos benefícios pagos pelo PBF variam de acordo com as características de cada família - - considerando a renda mensal da família por pessoa, o número de crianças e adolescentes de até 17 anos, de gestantes, nutrizes e de componentes da família.

A gestão do Bolsa Família é descentralizada e compartilhada entre a União, estados, Distrito Federal e municípios. Os entes federados trabalham em conjunto para aperfeiçoar, ampliar e fiscalizar a execução do Programa, instituído pela Lei 10.836/04 e regulamentado pelo Decreto nº 5.209/04.

A seleção das famílias para o PBF é feita com base nas informações registradas pelo município noCadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, instrumento de coleta de dados que tem como objetivo identificar todas as famílias de baixa renda existentes no Brasil.

Com base nesses dados, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) seleciona, de forma automatizada, as famílias que serão incluídas no PBF. No entanto, o cadastramento não implica a entrada imediata das famílias no Programa e o recebimento do benefício.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

MENTIRAS CONTRA O POVO MAIS HUMILDE DO BRASIL.


18/05/2013 22h33 - Atualizado em 19/05/2013 11h29

GOVERNO FEDERAL DESMENTE BOATO SOBRE SUSPENSÃO DA BOLSA FAMÍLIA




Informação sobre fim do benefício gerou tumulto em estados do Nordeste.
Programa beneficia 13,8 milhões de famílias no país com repasse de dinheiro.


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família"

Por meio de nota oficial divulgada na noite deste sábado (18), o governo federal desmentiu boatos sobre a suspensão de pagamentos do Bolsa Família, programa social de transferência de renda que beneficia 13,8 milhões de famílias em todo o país - veja abaixo a íntegra da nota.
Nota oficial divulgada pelo governo federal
Informações sobre o fim do pagamento do benefício geraram tumultos em estados do Nordeste, como AlagoasParaíba eMaranhão. Nesses locais, beneficiários correram às lotéricas após o boato de que o recebimento de valores só seria feito até este sábado.
"O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS, informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras do programa", diz a nota.
Beneficiários do Bolsa Família lotaram agências na tarde deste sábado (18) (Foto: Walter Paparazzo/G1)Beneficiários do Bolsa Família lotaram agências de João Pessoa na tarde deste sábado (18) (Foto: Walter Paparazzo/G1)
Em João Pessoa, beneficiários se dirigiram a agências bancárias após o boato, e a Polícia Militar teve de ser acionada. "O Centro Integrado de Operações Policiais recebeu a informação de que todas as agências bancárias estavam sendo literalmente invadidas por beneficiários do Bolsa Família. Então, foram mobilizados policiais do 1º, 5º e 7º batalhões", disse o tenente-coronel Almeida Martins, comandante do 1º Batalhão de Polícia Militar.
Em Maceió e Arapiraca, no estado de Alagoas, houve tumulto e confusão em diversas lotéricas. "Fui apenas avisada que precisava fazer o saque hoje porque a presidente Dilma Rousseff suspendeu o benefício e que todo mundo só teria até hoje para fazer o último saque", disse a dona de casa Luciene Alves, 39, que saiu de casa às pressas com um bebê de colo após receber a informação de vizinhos de que teria até a meia noite deste sábado para sacar o benefício do governo federal.
No Maranhão, pelo menos nove máquinas de autoatendimento em agências da Caixa Econômica Federal (CEF) foram depredadas por conta de boatos de que o programa Bolsa Família seria finalizado.
Na nota oficial, o Ministério de Desenvolvimento Social, que administra o Bolsa Família, informou que o benefício será mantido por conta da estratégia da superação da miséria no Brasil. "É o maior e melhor focalizado programa de transferência de renda com condicionalidades do mundo e continuará cumprindo seu papel fundamental para a estratégia de superação da extrema pobreza no Brasil."
A Caixa também divulgou nota afirmando que o calendário de pagamentos está mantido. "A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo governo federal. A Caixa esclarece ainda que não procede a informação de que hoje [sábado] seria o último dia para o pagamento do Bolsa Família."
Veja as notas oficiais divulgadas:
"MDS desmente suspensão do Bolsa Família
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, MDS, informa que não há qualquer veracidade nos boatos relativos à suspensão ou interrupção dos pagamentos do Programa Bolsa Família. O MDS reafirma a continuidade do Bolsa Família, assegura que o calendário de pagamentos divulgado anteriormente está mantido e que não há qualquer possibilidade de alteração nas regras do Programa. O Bolsa Família está completando 10 anos e beneficia atualmente 13,8 milhões de famílias. É o  maior e melhor focalizado programa de transferência de renda com condicionalidades do mundo e continuará cumprindo seu papel fundamental para a estratégia de superação da extrema pobreza no Brasil."
"A Caixa Econômica Federal informa que o pagamento do programa Bolsa Família ocorre normalmente de acordo com calendário estipulado pelo Governo Federal. A Caixa esclarece ainda que não procede a informação de que hoje seria o último dia para o pagamento do Bolsa Família. O calendário de pagamento pode ser consultado através do site www.caixa.gov.br e pelo telefone 0800 726 0101."

domingo, 19 de maio de 2013

Serra do mel Rn recebe da Presidenta Dilma do PT, Carro e computadores e outros...Para o conselho Tutelar.


Ministra entrega carro e equipamentos para Conselho Tutelar de Parnamirim

Sábado, 18 de Maio de 2013, às 17h 29

A ministra dos Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, entregou nesta sexta, 18, no auditório da reitoria da UFRN, um conjunto de equipamentos para o Conselho Tutelar de Parnamirim e de outros municípios do Rio Grande do Norte. O Conselho foi contemplado com um automóvel, cinco computadores, uma impressora multifuncional, uma geladeira e um bebedouro.
A iniciativa tem o objetivo de fortalecer o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, oferecendo condições adequadas de funcionamento para os conselhos. A ministra Maria do Rosário elogiou o esforço da deputada federal Fátima Bezerra que criou emenda orçamentária para equipar os Conselhos Tutelares do estado. “Precisamos estruturar os nossos sistemas de garantia dos direitos da criança e do adolescente e contribuir para que os conselheiros possam realizar seu trabalho de forma satisfatória. Não podemos descansar enquanto não surgir uma nova realidade”, declarou.
Na ocasião, Fátima Bezerra anunciou que irá enviar mais uma emenda para equipar 36 conselhos tutelares do RN e parabenizou o Governo Federal e a atuação da Ministra. “O Governo Federal tem feito muito para promover a igualdade neste país”, afirmou.
De acordo com o presidente dos Conselhos Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CONSEC), padre Antônio Murilo de Paiva, também presidente do Conselho Municipal (COMDICA), a Prefeitura de Parnamirim vem mantendo o compromisso com o Conselho Tutelar do município, que hoje possui uma das melhores estruturas do Estado.  “Estes novos equipamentos vão facilitar e agilizar os atendimentos da cidade” acredita o Padre Murilo.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

PERFIL DO CORRUPTO. Leia e veja se existem algum ou alguns na SERRA DO MEL RN.






Manifestações públicas em várias cidades exigem o fim do voto secreto no Congresso; o direito de o CNJ investigar e punir juízes; a vigência da Ficha Limpa nas eleições de 2012; e o combate à corrupção na política.
Por que há tanta corrupção no Brasil? Temos leis, sistema judiciário, polícias e mídia atenta. Prevalece, entretanto, a impunidade – a mãe dos corruptos. Você conhece um notório corrupto brasileiro? Foi processado e está na cadeia?
O corrupto não se admite como tal. Esperto, age movido pela ambição de dinheiro. Não é propriamente um ladrão. Antes, trata-se de um requintado chantagista, desses de conversa frouxa, sorriso amável, salamaleques gentis. Anzol sem isca peixe não belisca.
O corrupto não se expõe; extorque. Considera a comissão um direito; a porcentagem, pagamento por serviços; o desvio, forma de apropriar-se do que lhe pertence; o caixa dois, investimento eleitoral. Bobos aqueles que fazem tráfico de influência sem tirar proveito.
Há vários tipos de corruptos. O corrupto oficial se vale da função pública para extrair vantagens a si, à família e aos amigos. Troca a placa do carro, embarca a mulher com passagem custeada pelo erário, usa cartão de crédito debitável no orçamento do Estado, faz gastos e obriga o contribuinte a pagar. Considera natural o superfaturamento, a ausência de licitação, a concorrência com cartas marcadas.
Sua lógica é corrupta: "Se não aproveito, outro sai no lucro em meu lugar". Seu único temor é ser apanhado em flagrante. Não se envergonha de se olhar no espelho, apenas teme ver o nome estampado nos jornais e a cara na TV.
O corrupto não tem escrúpulo em dar ou receber caixas de uísque no Natal, presentes caros de fornecedores ou patrocinar férias de juízes. Afrouxam-no com agrados e, assim, ele relaxa a burocracia que retém as verbas públicas.
Há o corrupto privado. Jamais menciona quantias, tão somente insinua. É o rei da metáfora. Nunca é direto. Fala em circunlóquios, seguro de que o interlocutor sabe ler nas entrelinhas.
O corrupto “franciscano” pratica o toma lá, dá cá. Seu lema: "quem não chora, não mama". Não ostenta riquezas, não viaja ao exterior, faz-se de pobretão para melhor encobrir a maracutaia. É o primeiro a indignar-se quando o assunto é a corrupção.
O corrupto exibido gasta o que não ganha, constrói mansões, enche o pasto de bois, convencido de que puxa-saquismo é amizade e sorriso cúmplice, cegueira.
O corrupto cúmplice assiste ao vídeo da deputada embolsando propina escusa e ainda finge não acreditar no que vê. E a absolve para, mais tarde, ser também absolvido.
O corrupto previdente fica de olho na Copa do Mundo, em 2014, e nas Olimpíadas do Rio, em 2016. Sabe que os jogos Pan-americanos no Rio, em 2007, orçados em R$ 800 milhões, consumiram R$ 4 bilhões.
O corrupto não sorri, agrada; não cumprimenta, estende a mão; não elogia, incensa; não possui valores, apenas saldo bancário. De tal modo se corrompe que nem mais percebe que é um corrupto. Julga-se um negocista bem-sucedido.
Melífluo, o corrupto é cheio de dedos, encosta-se nos honestos para se lhe aproveitar a sombra, trata os subalternos com uma dureza que o faz parecer o mais íntegro dos seres humanos.

Enquanto os corruptos brasileiros não vão para a cadeia, ao menos nós, eleitores, ano que vem podemos impedi-los de serem eleitos para funções públicas.
Autor: Frei Betto 

terça-feira, 14 de maio de 2013

Mais um beneficio do governo federal para estudantes cotistas de Universidades Federais.




Estudantes cotistas de baixa renda ganharão R$ 400 mensais


Estudantes de baixa renda que ingressarem em universidades federais por meio do sistema de cotas terão direito a uma bolsa mensal de R$ 400. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A Lei de Cotas determina que as instituições federais reservem no mínimo 12,5% de suas vagas do próximo vestibular para estudantes que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. A proporção deverá chegar a 50% das vagas para esses estudantes dentro de quatro anos.Benefício será concedido a alunos matriculados em cursos integrais, alertou Mercadante.
De acordo com Mercadante, a bolsa será concedida para os alunos de renda igual ou inferior a 1,5 salário mínimo que forem matriculados em cursos com mais de cinco horas de jornada por dia. "[eles] Terão direito a uma bolsa de R$ 400 por mês assim que entrarem na universidade durante todo o curso", disse o ministro. Em novembro, Mercadante havia anunciado uma ajuda financeirapara os cotistas, nos moldes do programa Bolsa Família, mas não havia confirmado o valor na ocasião.
A Lei das Cotas estabelece que 50% das vagas reservadas para alunos de escolas públicas serão dadas a estudantes de famílias com renda per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo. As vagas dos cotistas serão preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à verificada no Estado da instituição, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Serra do Mel Rn, Comemora hoje dia 13 de maio emancipação Politica.


Serra do Mel é um município no estado do Rio Grande do Norte, localizado na microrregião de Mossoró. Antigo projeto de colonização, Serra do Mel logo passou a ser município, consolidando sua economia na produção de caju, com base nas atividades familiares.

Índice

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O município de Serra do Mel nasceu de um projeto de colonização idealizado em 1970 pelo então governador potiguar José Cortez Pereira de Araújo, implantado em 1972, ainda em seu governo, mas somente concluído no ano de 1982 com a ocupação de quase todas as suas vilas rurais.
O projeto de colonização que deu origem ao município foi executado conforme o modelo dos Moshav (Israel) e tinha por finalidades:
  • Constituir uma reforma agrária na região, através da doação de lotes em condições favoráveis aos pequenos agricultores;
  • Absorver parte do contingente do parque salineiro que fora desempregado pela mecanização das salinas nas áreas próximas.
Sua colonização teve início a partir de sua criação, com o assentamento das primeiras vilas: Paraná, São Paulo, Guanabara, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sendo, no total, estruturado para atender 1.196 famílias.
O deslocamento dessas famílias ocorreu gradativamente, e em 1982, ano de conclusão do projeto, já contava com 19 vilas colonizadas, totalizando 1.003 famílias residentes.

Lote com cajueiros
Em 1984 se deu a colonização de todas as vilas que compunham projeto, e os primeiros resultados começaram a surgir da produção agrícola. Em pouco tempo Serra do Mel passou a ser um grande celeiro produtivo do Rio Grande do Norte, principalmente através do projeto estimulador da prática docooperativismo aliado à cultura do cajueiro e à grande exportação de castanha caju.
Assim, no dia 13 de maio de 1988, de acordo com a Lei nº 803, Serra do Mel conseguiu sua autonomia política, tendo suas terras desmembradas de Assu, Areia Branca, Carnaubais e Mossoró, tornando-se um novo município do Rio Grande do Norte, o único a ter sua origem a partir de uma área de assentamento de trabalhadores sem terra no Estado.



Igreja Matriz de N. Sra. Aparecida
Placa vilas RN BR.JPG
O município de Serra do Mel está dividido em vilas comunitárias de produção, sendo 23 núcleos habitacionais (22 vilas rurais e 1 vila central) que receberam, cada uma, o nome de um Estado Brasileiro.8 Situado numa região ímpar em nível geográfico e clima, o município prosperou rapidamente e em pouco tempo viu crescer o seu núcleo populacional.
São 1.196 lotes agrícolas no espaço original do projeto de colonização. Cada um dos lotes com 50 hectares, sendo 1.174 com 250 metros de largura por 2.000 metros de comprimento e apenas 22 (aqueles que estão situados ao lado na área habitacional de cada vila), com a mesma área, mas com 500 metros de largura por 1.000 metros de comprimento. Os lotes agrícolas de Serra do Mel, quase todos com 50 hectares, foram projetados para dispor de:
  • 15 ha para a cultura do caju (permanente);
  • 10 ha para as culturas temporárias;
  • 25 ha em mata nativa para reserva florestal.
Cada um dos lotes agrícolas originais de 50 hectares (ou com pequenas variações de área) foi recebido pelo colono com 15 hectares plantados de cajueiros, em espaçamento de 10m x 10m, no sistema quincôncio, perfazendo 1.725 pés em cada lote, distribuídos em 69 fileiras (carreirões) com 25 plantas em cada. Originalmente, portanto, o projeto dispunha de 2.063.100 cajueiros, plantados em 17.940 hectares.

Coopercaju - Beneficiamento de Castanha
Para as culturas anuais foram reservados originalmente 11.960 hectares, sendo 10 hectares em cada lote.
A área legalmente considerada urbana compreende as vilas Brasília, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe e Goiás, abrangendo cerca de 30 km², para uma população de aproximadamente 2 mil habitantes, espalhados em núcleos que distam até 10 km, como as vilas Pernambuco e Goiás, ou 5 km, que é a distância das vilas centrais (Brasília e Rio Grande do Norte) para qualquer uma das outras vilas que compõem a área urbana do município.
Cada vila conta com serviços básicos de saúde, educação, abastecimento de água, energia e armazenamento.