Mosca-branca-do-cajueiro tem controleecológico (14/01/2009)
Um estudo coordenado peloentomologista Paulo HenriqueSoares comprovou que os óleos de mamona, de nim e de soja sãoeficientes no controle damosca-branca-do-cajueiro, quetem destruído grandes plantações no Nordeste.
Os experimentos com os óleos vegetais revelaram umaeficiência de 46,1 por cento a 72,1 por cento no controle deovos da mosca-branca entre o quinto e o vigésimo dia após a aplicação. Uma eficiência ainda maior foi apresentada nocontrole da ninfa (estágio jovem da mosca-branca ) : 91,4 por cento a 92,5 por cento entre o segundo e o quinto dia depois da aplicação dos óleos. Ciclo da praga
A mosca-branca-do-cajueiro faz estragos na cultura em 36 dias. Nesse período ela passa pelas fases de ovo, ninfa eadulto. Nesta última, ela sobrevive cerca de 16 dias. Nas fases de ninfa e adulta, de acordo como o pesquisador, ela sealimenta da seiva da planta e injeta também toxinas. As fezes adocicadas da mosca-branca depositadas nas folhas do cajueiroservem de substrato para o desenvolvimento de fungos decoloração escura, que interferem na fotossíntese e respiraçãoda planta, provocando danos.
As pesquisas da Embrapa Meio-Norte que contaram com os pesquisadores Jociclér Carneiro , Maria Teresa do Rego, e teveapoio da estagiária Maria de Jesus Passos, revelam que oataque da mosca-branca aos cajueiros do Nordeste, principalmente no semiárido, é mais intenso na seca. E é nesseperíodo que começa a reprodução da planta, com o surgimentodas flores e o desenvolvimento da castanha e do pendúnculo. É também nesse período que as abelhas visitam as flores docajueiro para a coleta de néctar e pólen, contribuindo, assim, na polinização das flores. Os pesquisadores concluíram que a aplicação de agrotóxicos na tentativa de controlar a mosca-branca é de “extremo perigo”. É que não existe no Ministério da Agricultura, Pecuária eAbastecimento agrotóxico com registro específico para ocontrole da mosca-branca. Os agrotóxicos registrados para ocombate às pragas do cajueiro são extremamente tóxicos às abelhas. Nativo do Nordeste
Rico em vitamina C, o caju é nativo do Nordeste brasileiro. A denominação caju vem de “Acaiu”, que no dialeto Tupi significa fruta amarela. Mas ele é encontrado também com a coloraçãovermelha e manteiga. A amêndoa, ou castanha, beneficiada, é quem movimenta a cajucultura interna e responde por uma boa fatia da pauta de exportações do agronegócio brasileiro.
Segundo dados do IBGE, em 2006 o Brasil produziu 243.770 toneladas de castanha. Deste total, o Nordeste foi responsável 241.518 toneladas. O Ceará foi o maior produtor, com 130.544 toneladas de castanha. Os cearenses respondem também pela maior área plantada: 371.032 hectares. O Rio Grande do Norteconquistou o segundo lugar na produção, com nada menos doque 47.862 toneladas de castanha. Lá, a área plantada foi de114.754 hectares. O estado do Piauí ocupa a terceira posiçãono ranking. Produziu 41.853 toneladas de castanha, e venceu oRio Grande do Norte em área plantada: 159.389 hectares.
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Embrapa Meio-Norte |
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
COMO COMBATER A MOSCA BRANCA DO CAJUEIRO.
Alem de um bom inverno, o que resolveria o problema .Como combater essa praga(MOSCA BRANCA )0)tão devastadora para a cultura do CAJUEIRO.
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pelo que tenho pesquisado não tem solução temos que acabar com essa planta.
ResponderExcluire ai,? a praga não vai migrar pra outro tipo de planta?