segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A safra de Caju e Castanha em 2013, por causa seca no semi-árido nordestino do Brasil é quase nada.

Perspectivas para a safra de castanha-de-caju 2013/2014


A temporada 2009/2010 foi uma das melhores dos últimos anos para a cajucultura potiguar. Nessa safra, o Rio Grande do Norte produziu mais de 50.000 toneladas de castanha-de-caju. Mesmo assim, os preços foram remuneradores para os produtores rurais e principalmente para os consumidores de amêndoas.
Na safra de 2012/2013, a produção potiguar foi inferior a 15.000 toneladas. Isso, por causa da seca que atingiu praticamente todos os cajueirais, exceto àqueles cultivados com a variedade precoce e sob o sistema de irrigação. Por conta da escassez da matéria-prima, muitas fábricas de beneficiamento foram fechadas e as grandes indústrias foram obrigadas a importar castanha dos países africanos.
A perspectiva de produção de castanha-de-caju para este ano/safra está longe de atingir o volume que foi produzido na safra de 2009 (50 mil toneladas). Entretanto, distante de ser igual à safra passada (15 mil toneladas).
As chuvas que caíram na Região Oeste, sobretudo nos municípios de Serra do Mel, Apodi, Severiano Melo e Portalegre foram suficientes para oferecer melhores produtividades. Da mesma forma enquadram-se os municípios da Serra de Santana, principalmente Bodó, Lagoa Nova e Cerro Corá - tradicionais importantes produtores de castanha-de-caju.
Para a Região Litoral Leste e parte do Agreste do RN, que vem contando com chuvas suficientes para o desenvolvimento das plantas, a estimativa aponta para uma recuperação da produção de castanha-de-caju na presente safra. 

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