terça-feira, 30 de julho de 2013

ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL - PRECISAMOS AVANÇAR MUITO AINDA.


O critério para analisar a qualidade de vida de um determinado local é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que consiste na média obtida através de três aspectos: Renda Nacional Bruta (RNB) per capita; o grau de escolaridade da população (média de anos de estudo da população adulta e expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada); nível de saúde (expectativa de vida da população).

Através da média geométrica desses três fatores, obtêm-se um valor que varia de 0 a 1, e quanto mais se aproxima de 1, maior é o IDH de um local. 

Conforme dados divulgados em 2010 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil apresenta IDH de 0,699, ocupando a 73° posição no ranking mundial, valor considerado alto. A cada ano o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como o aumento da expectativa de vida da população brasileira e da taxa de alfabetização são os principais responsáveis por esse progresso. 
 
Porém, o Brasil é um país que apresenta inúmeros problemas socioeconômicos, como, por exemplo, a desigualdade social. As disparidades sociais no território brasileiro estão presentes em escala regional, estadual e, até mesmo, municipal, onde são perceptíveis os contrastes socioeconômicos entre os bairros de uma mesma cidade. 

A análise do ranking do IDH dos estados brasileiros evidencia as profundas diferenças existentes no país.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, utilizando os novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países. No entanto, esse novo método (média geométrica) ainda não foi utilizado para os estados brasileiros. Sendo assim, o ranking nacional segue o modelo e dados divulgados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), de 2008.
1° - Distrito Federal – 0,874 
2° - Santa Catarina – 0,840 
3° - São Paulo – 0,833 
4° - Rio de Janeiro – 0,832 
5° - Rio Grande do Sul – 0,832 
6° - Paraná – 0,820 
7° - Espírito Santo – 0,802 
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802 
9° - Goiás – 0,800 
10° - Minas Gerais – 0,800 
11° - Mato Grosso – 0,796 
12° - Amapá – 0,780 
13° - Amazonas – 0,780 
14° - Rondônia – 0,756 
15° - Tocantins – 0,756 
16° - Pará – 0,755 
17° - Acre – 0,751 
18° - Roraima – 0,750 
19° - Bahia – 0,742 
20° - Sergipe – 0,742 
21° - Rio Grande do Norte – 0,738 
22° - Ceará – 0,723 
23° - Pernambuco – 0,718 
24° - Paraíba – 0,718 
25° - Piauí – 0,703 
26° - Maranhão – 0,683 
27° - Alagoas – 0,677 

Portanto, faz-se necessária a realização de políticas públicas para reduzir as desigualdades sociais no território brasileiro. Os estados da Região Nordeste, em sua totalidade, ocupam as posições inferiores do ranking, enquanto que os estados do Centro-Sul apresentam elevados Índices de Desenvolvimento Humano. 
É através desses dados com critérios vagos e superficiais, que estão rotulando o Brasil como um país que proporciona elevada qualidade de vida para seus habitantes.

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