segunda-feira, 22 de outubro de 2012

SEDE E FOME NA MAIOR SECA DOS ÚLTIMOS QUARENTA ANOS

Sou nordestino e moro na cidade de Serra do Mel Rn a 28 anos  e nunca presenciei uma seca tão devastadora. Os animais morrem por falta d'àgua e a  pastagem nativa própria da região já não existe. Em decorrência, o rebanho não tem mais valor de mercado, pois só tem couro e osso, o que  também ocorre com o rebanho de ovinos.  Na verdade, a situação piora quando se estende para o principal produto  econõmico da cidade , a Castanha e o pendúnculo (comumente  chamado de cajú). Nesse sentido, sabe-se que o cajueiro necessita de 700ml de água por período chuvoso, ou inverno, para produzir uma safra normal. Assim, a situação chega a ser de miséria extrema em algumas vilas, pois na verdade o produtor rural não tem a cultura dos égipcios de guardar na fartura para se abastecer nos momentos  de grandes estiagens, como estamos passando agora. Essa tão dura prova implica numa intervenção do poder público, nas três esferas, o que não ocorreu até esse momento.

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